A segurança de um condomínio basicamente é composta pelo trinômio: tecnologia/ infra-estrutura, operadores e usuários.
Podemos considerar que cada uma dessas partes
compõe um lado do triângulo do risco, ou o elo de uma corrente.
Quando a segurança falha em um desses lados,
temos um risco iminente.
Para a segurança, tudo aquilo que pode representar
uma perda real e mensurável, é um risco.
Vamos ver cada um desses pontos separadamente:
1. Tecnologia/Infra-estrutura: basicamente
diz respeito a todas as medidas estáticas de segurança. Tais como: muros, cercas, portas, portões, guaritas,
cancelas, meios de comunicação, alarmes, cercas elétricas, circuitos de câmeras e sistemas
de iluminação. Sem duvida é a parte mais dinâmica do processo. As contantes
descobertas e os avanços tecnológicos tornam em pouca escala de tempo os investimentos ultrapassados
e obsoletos. Cinco anos é o prazo máximo para uma revisão tecnológica e uma readequação
dos sistemas. Na mesma proporção que se destina a oferecer maior eficácia para a segurança,
se torna um entrave técnico quando a mão de obra operacional é limitada. Outro óbice tem sido o erro de se investir em aquisições sem
um contrato de manutenção. Em pouco tempo problemas aparecerão e dificilmente serão
solucionados de imediato, porque via de regra não há provisão de
recursos no planejamento.
2. Operadores: Parte importantíssima do processo.
É o responsável pela correta aplicação das ferramentas de segurança disponíveis.
Infelizmente não há no mercado uma formação adequada para este profissional.
Na verdade não há se quer um curso especifico ou uma regulamentação
que defina perfil, capacitação técnica e pessoal. Isso fica nas mãos do cliente ou da empresa prestadora
de serviço. A certeza que temos é que nos últimos anos o perfil desejado para
este profissional mudou significativamente. Hoje o ideal é um profissional que além de educado, cortês, responsável, possua também bons antecedentes, referencias profissionais, conhecimento de informatica
e noções de segurança privada.
3. Usuários: Quando falamos dos usuários, nos referimos
aos condôminos, prestadores de serviços à serviço de
um condômino e visitantes. Esses por sua vez fecham o ultimo lado do triangulo do
risco e via de regra tem sido o elo mais fraco da corrente. Mais fraco porque são
os principais responsáveis pela quebra das regras e procedimentos. Relutam em seguir as determinações
do regimento interno em detrimento de interesses pessoais, mas exigem que a regra
seja cumprida pelos demais. Não aceita e não admite que sua atitude insegura coloca
em risco não só a sua integridade pessoal, mas também a de seus familiares
e dos demais condôminos. Sem sombra de duvida é o maior desafio
de todo sindico e do consultor de segurança, porque só um efetivo
processo de conscientização pode fortalecer esse que tem sido o lado mais vulnerável do processo.
Sou síndico de um condomínio na cidade de Valinhos e já tive a oportunidade de conhecer os serviços do Cardoso. Na ocasião ele nos ajudou no processo de seleção e recrutamento de porteiros e na capacitação desses profissionais. Foi um trabalho muito interessante e diferenciado. Parabéns pelo material Cardoso, como sempre muito técnico e profissional. Abraço.
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