Sempre que pensamos em segurança, nos postamos diante de uma ciência impírica que tem como preponderância os sentimentos vividos diante das ameaças na qual você esteve exposto.
Disso resulta a sensação de estar ou não a salvo de um determinado perigo.
Diante de uma ameaça, buscamos a PROTEÇÃO a fim de nos sentirmos em melhor condição de SEGURANÇA.
A intersecção desse binônio, proteção e segurança, é o objetivo que desejamos para satisfazer a necessidade tão básica já definida por Maslow (imagem ao lado).
A tão necessitada PROTEÇÃO tem origem da junção de três palavras: Pró (adv. - A favor de) / Ter (vb. - Estar de posse) / Ação (s.f. - Tudo o que faz).
Resumindo, o foco sempre deve ser o desenvolvimento de ações, cuja condição temos conhecimento de efeito e causa a favor a redução dos nossos riscos.
Somente a partir daí, teremos a junção do binômio supracitado.
Tão importante quanto entender essa apresentação conceitual, é saber que SEGURANÇA é uma ciência impírica, e isso torna muitas situações intangíveis, dificutando a aplicação de ações e medidas preventivas.
O que para alguns se justifica pelo sentimento de medo que possui, para outros, a aplicação da ferramenta é irrelevante ou secundária, pois ele pode nunca ter sido exposto a tal risco.
Daí, a importância de se conhecer os cenários e trazer para um plano sólido, os riscos e as reais possibilidades de um determinado risco vir a se materializar.
Em cima desse pressuposto é que o especialista de segurança deve trabalhar para justificar e implementar suas ações de melhorias.
Isso requer conhecimento de ferramentas de gestão de riscos e visão holística do problema. Nunca se exigiu tanta expertise do profissional de segurança e a tendência é que isso se torne cada vez mais sólido.