Choramos a morte e lamentamos diante deste cenário desolador uma tragédia anunciada.
O fato é que hoje, diante desse acontecimento o Brasil se pergunta o "por quê" e com uma séria de respostas conclui que falhamos na prevenção, na orientação e na fiscalização.
Não temos na nossa cultura o hábito de agirmos preventivamente e na rotina não nos preocupamos com segurança.
A verdade é todos se acham incólumes aos fatores adversos e por se tornam vítimas fáceis em situações de crise.
Outra característica cultural é que queremos ser sempre o herói da história. Situação pelo qual contibuiu para que o número de vítimas fosse ainda maior. Foram muitos relatos de pessoas que conseguiram sair da boate mas que depois retornaram para buscar amigos e salvar outras pessoas. O forte estado de emoção, associado a falta de conhecimento e riscos inerentes à essa atitude, contribuiu para muitas fatalidades.
Esperamos que realmente essa tragédia nos faça refletir sobre a necessidade de sermos e agirmos mais preventivamente e que mudanças na legislação com reflexos nos orgãos fiscalizadores e na cultura do brasileiros não nos leve a voltar a chorar por perdas em tragédias anuncidas.